O município de Tangará da Serra é um dos mais atraentes em matéria de projetos, são vários que contemplam os mais íntimos desejos da população, mas um desses projetos em especial chama atenção pela forma com que é desenvolvido, o projeto “Anjos da Lata”.
Foi fundado em 2013 e atualmente é executado em três escolas da cidade, sendo: Décio Burali, com 25 alunos; D. Bosco, 35 alunos e Bento Muniz, também com 25 alunos, e acontece as sextas e sábados depois das cinco horas.
Segundo seu idealizador, Anselmo Parabá também chefe do departamento de Cultura, o projeto nasceu do sonho de criar oportunidades para crianças que queriam aprender música, mas não tinham condições financeiras de arcar com as mensalidades, bem como, com a compra do instrumento sonhado. “Nasceu em meu coração o desejo de possibilitar e oportunizar que algumas delas pudessem realizar seus sonhos. Como a ideia é autossustentável, os instrumentos são confeccionados a partir de sucata, o que barateia bastante o custo, então tivemos como implantar o Anjos da Lata, e estamos felizes porque estamos no nosso terceiro ano, e com perspectiva de levarmos o mesmo para outros locais”, explicou Parabá, enfatizando que nesse ano as aulas acontecem somente nas três escolas acima mencionadas , mas que há uma forte chance de que em breve crianças da Vila Esmeralda passem a ser contemplados pelo mesmo.
Durante os três anos do projeto várias crianças foram beneficiadas e os frutos já estão sendo colhidos, como esclarece Ancelmo. “Estamos em nosso terceiro ano, e temos um grupo fixo nas escolas, apesar de estarmos sempre oportunizando mais vagas para que mais pessoas sejam beneficiadas, mas são raras as desistências, e já vemos o fruto do trabalho desempenhado, pois temos aqui alunos que já estão ensinando outros, e essa é uma das muitas metas do Anjos da Lata, formar multiplicadores sociais, pois hoje o projeto tem um formato de aplicativo social, que pode ser disseminado de forma fácil, prática e com baixo custo, com o objetivo também de minorar e oportunizar soluções para alguns problemas sociais”, finalizou Parabá.
Rosi Oliveira - Redação DS